418. CRISTAL E GERÔNIMO NO HOSPITAL

Cristal observou Gerônimo com um brilho curioso nos olhos, aquela centelha que apenas ele conseguia acender. Era seu refúgio em meio ao caos, o único lugar onde suas almas coincidiam sem reservas, entre segredos compartilhados e perspectivas não ditas.

—Embora eu não possa me mover muito, seus beijos sempre foram a melhor medicina —respondeu Gerônimo com malícia, soltando uma risada que ressoou calorosamente na sala.

Cristal fez uma pausa, olhando-o com uma mistura peculiar de afeto e determinação, antes de deixar que a seriedade tingisse suas palavras.

—Sim, amor, vamos comemorar em grande estilo. Mas agora mantenha a calma, seu coração não pode se agitar —propôs, mordendo suavemente o lábio inferior, um tique que frequentemente revelava sua preocupação mais profunda—. Farei tudo o que você quiser depois, quando estiver comp
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