363. CECIL E GUIDO

Assim que fecharam a porta, Guido se deixou cair no sofá de couro preto da sala, pressionando as mãos contra o rosto como se assim pudesse expelir da memória os olhos de Cecil, cheios de raiva e lágrimas. Eles não se olham; Cecil começa a tirar a roupa, emitindo leves gemidos. Guido corre e se ajoelha frente a ela.  

— Me perdoe, amor, eu nunca mais vacilarei. Dou minha palavra — prometeu Guido sem levantar o olhar.  

— Espero que sim, Guido, porque estou nisso por nosso filho Gianni. Quero estar suficientemente preparada para defendê-lo, e quero que você também esteja — disse Cecil com firmeza, apesar das caretas de dor que fazia —. Quero que desenvolvamos essa confiança cega que seu irmão e a esposa têm um no outro. Você acha que pode confiar em mim, como Gerônimo confia em Cristal?  

— Você confiará em mim? &md
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