Stavri, notando a dor na filha, se aproximou dela e a abraçou; ao se separar, disse com doçura:
— Vão agora, já é muito tarde. Nós ficaremos com ele. Vocês voltarão amanhã cedo — lembrou, acariciando o braço da filha como um sinal de despedida.Cristal respirou fundo, deixando que as palavras da mãe a levassem a aceitar o inevitável. Ele levantou a cabeça formalmente em direção aos pais e assentiu. — Está bem, mamãe. Descansem também... — sussurrou antes de apertar o braço de Gerônimo, instando-o a se mover junto com ela. Despediram-se com mais alguns abraços, e logo o casal saiu caminhando lentamente, lado a lado, em direção ao corredor principal. O hospital estava mais silencioso do que antes, mas não podia faltar aquele murmúrio contínuo que o ca