Mordi o lábio:
— Vou ficar com vergonha dele.
— Não fique, meu amor! Milano invadiu nossa privacidade. Ele que deve envergonhar-se.
Chain foi até a porta e abriu-a. Sentei-me rapidamente numa das poltronas, olhando para o nada.
— Pode entrar, Milano — ele disse de forma ríspida.
— Eu... Sinto muito por não ter batido antes na porta.
O irmão de Chain veio na minha direção e parou ao lado da poltrona:
— Como vai, Liah?
Sorri, fingindo que ele não tinha me visto completamente nua e de pernas abertas sobre a mesa minutos atrás, ainda reagindo a um orgasmo.
— Eu... Vou bem, obrigada. — Levantei e lhe ofereci a mão, mas ele deu-me um beijo no rosto.
— E sua mãe?
— Minha mãe? — Enruguei a testa, confusa com a pergunta.
— Ela... Está bem?