- Você só pode estar de brincadeira, pai! – Senti minhas bochechas queimarem.
- Oi... Sogro! – Chain passou a mão nos cabelos, aturdido.
- Eu... Queria muito usar o banheiro. – Milano disse seriamente.
Olhei para a porta do banheiro da frente e estava desocupado. O encarei:
- Tinha que ser justo este?
- Qual o problema de vocês dois com banheiros? – Ele perguntou, a voz um pouco descontrolada.
- Eu não sou mais criança, pai. Chain é meu marido, somos casados e adultos.
- Talvez eu seja um pouquinho ciumento porque não passei por esta fase da sua adolescência. Então sinceramente não lido muito bem com Chain a comendo no banheiro.
- O banheiro é o de menos, Milano. Eu como sua filha em todos os lugares... – Chain foi debochado.
- Deveria ficar mais atento... É a sua festa de inauguração... Precisa dar atenção aos convidados... – Milano tentava encontrar desculpas.
Suspirei, resignada e balancei a cabeça:
- Você me deixa com vergonha, pai!
- Que vergonha, sogro! – Chain balançou a cabeça