Abri a bolsa dela e vi que não tinha mais nada ilícito ou que não fizesse bem para minha avó. Para quem trouxe cigarros, torta e refrigerante era o de menos.
Assim que saí na porta, peguei o pedaço de papel do bolso. Iria ligar da recepção.
Pedi o telefone emprestado para a atendente e estava começando a discar os números quando vi Chain vindo na minha direção. Um frio percorreu meu estômago, parando na espinha e fiquei imóvel, com o fone na mão.
Nossos olhos se encontraram e ficamos assim até ele chegar na minha frente. Pus o fone de volta no gancho e tentei pronunciar algo, que não saiu.
— Como ela está? — ele perguntou.
Respirei fundo e tentei não gaguejar:
— Um infarto... Pré-infarto...
— Existe isso?
— Eu... Acho que sim.
— E como você se sente?
— Eu sinto... Bem... Eu sinto que quero casar com você, Chain.
— Como assim?
— Aceito sua proposta, Chain. Estou de mãos atadas. Preciso de ajuda... Preciso de você.
Ele ficou me encarando, sem dizer nada, parecendo surpreso.
— O que... V