– Como é? – levantei a sobrancelha, embasbacado.
– Eu... eu não sei! Estou tão confusa! Não sei o que fazer! – ela fungou.
Tirei um fio ruivo que colou no rosto dela, segurando em seu queixo.
– Me diga o que aconteceu, como descobriu – pedi, calmamente.
Ela colocou uma mecha atrás da orelha e umedeceu os lábios.
– Já te falei que você é seduzente e nem percebe? – murmurou, fitando os meus lábios. Corei e ri baixinho.
– Você é seduzível?! – sussurrei.
– Hm... por você – então ela afundou a cara nas mãos, de volta ao desespero inicial. – Se não tiver problemas em eu contar só pra você.
Demorei