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— Me lembro de quando eu soube que Oliver morreu — Jenn abraçava os cobertores, com um copo de chá na mão. — Inverno de 2011, frio pra cacete. Eu estava sentada no parapeito da minha janela, quando meu pai entrou no meu quarto e me abraçou, disse que sentia muito. Eu soube na hora. Foi estranho. Quero dizer, não tínhamos nem chegado a trocar mais do que um ou dois beijos. Mas eu gostava dele. Eu estava saindo do hospital, estava melhor e ele só piorava, parecia sentir tanta, tanta dor — ela deu uma risada dolorosa, triste. — Agora eu sei a dor que ele sentiu antes de descansar em paz. Daí um belo dia no meio do verão ele foi embora pra França e no inverno eu soube que ele nunca mais voltaria. Foi péssimo.

Eu estava sentado na cama, de pernas cruzadas, apenas de cueca, processando as palavras, de cabeça baixa.

Seg

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