Capítulo 159
Quando o corpo se ajoelha onde a alma já pertence
Cassian ainda estava dentro dela, o corpo suado, os olhos selvagens.
Naia arfava com a boca entreaberta, as mãos ainda presas à cabeceira, a venda nos olhos recém-solta, os cabelos grudados no rosto, o peito subindo e descendo num ritmo descompassado.
Ele a olhou com aquele sorriso de lobo faminto.
— Me fala uma coisa... — sussurrou com a voz grave, arranhada pelo prazer — quantas você precisa pra dormir gostoso?
Naia sorriu, mesmo tremendo.
— Três... — sussurrou, provocando.
Cassian arqueou uma sobrancelha, voltando a socar fundo, gemendo com ela.
— E você, amor...? — perguntou, a boca colada na orelha dela, a respiração quente.
Naia gritou quando sentiu o impacto mais fundo.
— Até eu desmaiar...
Cassian riu. Um riso cru, cheio de pecado.
— Então vamos recomeçar... esquece as duas que você já deu.
— Ai, caralho, Cass...
Ele pegou uma das pernas dela, colocou no próprio ombro, e bateu fundo, o quadril estalando contra o