Sabia que Hector era muito habilidoso fazendo sexo, mas naquela floresta, pela forma selvagem como nos entregávamos, ele havia se superado. Ficamos por um momento naquela mesma posição, impossibilitados de nos mover, pois seu lobo tinha me dado um nó.

Quando nossas respirações já estavam mais controladas, e seu membro havia diminuído de largura, ele saiu de mim, sentando-se sobre nossas roupas espalhadas no chão, me fazendo sentar com ele. Eu me sentia exausta, suada, mas feliz.

— Acho que nossa cama não tem muita serventia quando nossos melhores momentos são sempre ao ar livre. — Disse eu, com um sorriso no rosto, a cabeça apoiada em seu ombro.

— Eu te amo, Beatrice. — Foram as únicas palavras que ele proferiu, e eu sabia toda a magnitude que aquele pronunciamento carregava.

Virei meu rosto para ele e nos beijamos apaixonadamente. Quando nos sentimos mais recuperados, vestimos nossas roupas e voltamos para o covil do Raoni. Hector parecia ter se transformado após nossa conversa e nos