Ministro Dmitri Volkova um homem ciumento, possessivo e protetor. Dono de uma personalidade forte, ele é temido pelos homens e amado pelas mulheres, seu foco em resolver problemas e sua determinação inabalável o fizeram conhecido como o "HOMEM DE AÇO", o homem que não tem medo de nada. Elisa Maim uma jovem bailarina preta, que teve seus sonhos frustrados, ela perdeu a sua mãe cedo sendo obrigada a ficar com um pai que nunca a quis. Dona de uma beleza encantadora, a deusa, como a sua amiga Kátia tão carinhosamente a chama, nunca desistiu, a vida a ensinou a ser uma mulher forte e decidida e a nunca abaixar a cabeça para ninguém. Duas pessoas diferentes que terão um encontro inusitado.“Quando tentam machucar os seus, ele não perdoa!”
Leer másRio de janeiro, 20 de abril de 2014.
__ PARA PAPAI, O SENHOR TÁ ME MACHUCANDO. __Grito tentando o fazer parar de me bater.Eu não sei o que fiz para ele me castigar dessa forma.Na verdade, nem sei o que fiz para ter um pai feito ele.Desumano, mau, um monstro.__ Te machucar sua ingrata? Eu devia era lhe espancar até a morte sua idiota. __ Ele diz batendo em meu rosto com seu cinto.Por sorte não sangrou, mas doeu e muito.Eu tentava não chorar, mas minhas tentativas nunca davam certo.__ Você estragou tudo, assim como a sua mãe idiota. Duas insuportáveis, pior decisão que tomei foi seduzir aquela imprestável da Eloisa. Acreditei que iria me dá bem, mas me ferrei por sua causa. __ Apontou o dedo para minha face irritado. __ Ganhei uma deserdada e uma fedelha de quebra. Vida injusta. __ Ele reclama.__O senhor queria que eu dormisse com aquele homem repugnante. __ Digo em meio às lágrimas, ignorando os insultos dele.__ É só uma transa Elisa, eu ia ganhar um dinheiro alto com isso. O velho ia tirar sua virgindade e em troca, eu sairia dessa vida imunda.__ Eu não quero...__ Você não tem que querer, você me pertence.__ Eu já tenho dezoito anos, tenho liberdade.__ Você não ouse fugi de mim menina, eu vou atrás de você onde for, vou trepar com seu corpo até você sangrar e depois te mato. E quem vai sentir a sua falta?A Kátia. Penso.__ Co... como pode fa... Fazer isso? O senhor... É o meu pai. __ Declaro entristecida.O choro silencioso virou um choro convulsivo.Eu odiava a minha vida. Tenho sofrido essas agressões diariamente. A verdade é que eu não entendo o porquê o meu próprio pai tem agido assim comigo.__ Trate de esconder esses machucados, amanhã você só vai sair desse quarto quando foder aquele velho. __ Ele ordenou sem paciência.Antes de sair de meu quarto dá uma tapa em minha cara de aviso me fazendo ir ao chão outra vez.Comecei a chorar de angústia, meu corpo doía pela surra que meu pai havia me dado a pouco.O medo tomou conta de meu corpo e de minha mente.O que eu vou fazer meu Deus? Não posso ficar mais aqui.Levantei do chão com dificuldade, respirando fundo.Afastei a cômoda da parede e tateei o buraco que fica atrás da mesma, em busca do celular que Kátia me deu. Pego o celular e coloco a cômoda no lugar. Vou à discagem rápida apertando o nome de Kátia.O celular chama três vezes antes da mesma atender.__ Amiga, até que fim uma notícia sua, faz três dias, três dias que tento falar com você. __ Kátia diz aparentando está chateada.__ Kátia...__ Elisa? O que foi? O que aquele monstro fez dessa vez? _ Sua chateação é substituída pela preocupação e a raiva.__ Me ajude Kátia. __ Peço voltando a chorar outra vez. __ Ele quer que eu faça sexo com um velho em troca de dinheiro, se eu não fizer, ele vai me estuprar e me matar. Eu não posso mais ficar aqui. __ Completo com desespero.__ Calma amiga, eu vou te ajudar. Arrume suas coisas, pegue só o necessário, tranque a porta de seu quarto e saia pela janela, vou estar a vinte minutos aí, vou com meu pai, caso o monstro te veja fugi, nos espere na esquina de sempre. __ Avisou apressada.__ Certo, amiga, obrigada por me ajudar.__ Não precisa agradecer deusa, eu te amo e farei sempre o possível e o impossível para te ajudar.__ Eu... Eu sou muito grata em Deus ter colocado você e sua família no meu caminho e no caminho de minha mãe. Te amo Kátia.__ Eu sei minha linda. __ Ela respondeu com voz de choro. __ Agora vai arrumar suas coisas. __ Completou com ternura.__ Certo! Até logo! Desligamos e eu fui arrumar minha bolsa. Mas antes fechei a porta de meu quarto. Não quero que o monstro apareça de repente e volte a me machucar.É assim que eu e Kátia o chamamos quando estamos sozinhas.Em cinco minutos, arrumo minhas coisas. Pego algumas mudas de roupas, a foto de mamãe, as joias que foram dela que escondo com o celular que Kátia me deu, atrás da cômoda, se não o velho pega tudo para vender outra vez, só me restaram um par de brincos de perola, um anel de formatura de ouro e uma corrente de ouro com um pingente de uma bailarina. É tudo que me restou de mamãe.Calço o tênis e abro a janela com cuidado para não fazer barulho.Jogo pela janela a bolsa de mão, na cor vermelha que pertencia à mamãe também. Em seguida foi à minha vez.Consegui sair sem fazer barulho algum.Respirei aliviada, pois uma etapa já havia se passado.Corri o mais rápido que pude até a esquina que ficava a uns trinta metros de minha casa.Moro no bairro de Santa Teresa que fica entre a zona sul e a região central da cidade do Rio de Janeiro. É um bairro cultural, pitoresco, com arquitetura histórica e que todo ano atrai milhares de pessoas, mas sofremos com o aumento da violência, por mais que o índice de morte seja menor que os outros bairros.Moro na rua Paschoal Carlos Magno, uma rua muito bonita, mas a minha casa está caindo aos pedaços, odeio morar lá, odeio a minha vida.Olhei no relógio do celular e havia se passado quinze minutos que eu falara com Kátia ao celular.Cheguei na esquina e fiquei no beco de uma casa, tentando me ocultar caso o monstro de meu pai viesse atrás de mim.Cinco minutos depois observo o carro do pai de Kátia chegando.Corro até o carro e entro me acomodando no banco dos fundos, onde Kátia me esperava de braços abertos. A abracei chorando em seu ombro.__ MALDITO VOLKOVA. __ Gritei me levantando de minha cadeira, enfurecido. Descontrolando, quebro tudo que eu vejo pela minha frente no meu escritório. __ MALDITO, DESGRAÇADO! __ Tornei a gritar pegando o copo de minha bebida em cima da mesa e jogando na parede. Nem o som do vidro se quebrando conseguiu aliviar a minha cólera. Em meu rompante de raiva, acabei quebrando a lâmpada e deixando o escritório tomado pela escuridão. Caminhei até a janela e a abrir deixando o sol da tarde me banhar com a sua energia. Por sorte, a minha casa é próxima ao Grade Palácio do Kremlin, ou todos desconfiariam de mim, ao ver meu excesso de fúria. __ Eu não posso perder a calma, tenho que pensar com clareza. __ Digo a mim mesmo em voz alta olhando tudo a minha volta, pensando no meu passo a seguir. Não sei o porquê estou com tanta raiva, por sorte a neguinha morreu e será mais uma vitória minha. Volkova deve imaginar que isso é apenas a minha maneira de tomar o poder do país, mas não, isso é mais
__ Serguei, já me sinto um velho perdendo a paciência tão facilmente. __ Admitir.__ Mas também, esses homens fazem qualquer um perder a paciência. __ Assim que ele respondeu, sua face ficou vermelha, sorriu ao ouvir suas palavras impensadas. _ Senhor, eu…__ Tudo bem, Serguei!__ Não é profissional de minha parte.__ Você tirou as palavras de minha boca. __ Declarei não escondendo meu divertimento. Desfaço o nó de minha gravata preta e a tiro, com meu terno também na cor preta. Fico apenas com a camisa social na cor preta e tenciono meus músculos tentando tirar toda a tensão presente neles.Descido pedir meu almoço por telefone e o aguardo chegar pacientemente, dispensou Serguei para almoçar, mas o mesmo negou, ele explicou que só sairia, quando o próximo segurança de minha equipe chegasse para substituí-lo. Algo que entendi perfeitamente.Eu me vi ansiando que a noite chegasse logo, eu me reunirei com Iuri e saberei o motivo da viagem de Andrei, mas o que me deixa eufórico é o que f
Blyad', esses velhos são insuportáveis. Penso ao reunir toda a minha paciência para não explodir de raiva, tédio ou até mesmo frustração.Passo minha mão direita em meus cabelos não escondendo minha impaciência, porque a paciência mesmo já tinha se esgotado.Eu queria passar o dia com minha deusa, não estou ficando muito tempo com elas nesses 3 meses que se passaram.E não é por falta de vontade, pois, isso tenho e muito.Às vezes a sua teimosia me irrita, mas, ao mesmo tempo, me enche de ótimos sentimentos, ela me diverte, só em observar o seu sorriso, sinto uma paz que me parece imerecido.Svyatoye der'mo, cadê Iuri quando preciso dele?Sei que atrapalhei o momento dele com a senhorita Peterson naquele dia e desde então, o mesmo tem me punido com sua extrema irritação. Já expliquei sentir muito, no lugar dele eu também ficaria com raiva, por isso o entendo. Porém, me deixar sozinho a noite toda com esses velhos insatisfeitos com tudo é muita sacanagem da parte dele.Durante 3 longos
3 meses depoisComo o tempo passa rápido. Parece que foi ontem que a minha vida deu um solavanco, mas, na verdade, ontem fez exatamente 3 meses que tudo isso começou, quando o ministro me apresentou as meninas. O ministro vem quase todas as noites nos ver, saber como estamos, dorme em casa, mas sempre surgi algo que o faz sair as pressas. O presidente Iuri não apareceu mais. Dmitri avisou que ele precisou viajar a trabalho. Ania ficou muito triste, mas conversa com o pai por videochamada todas as noites antes de dormir. Nanda finge não escutar a conversa dos dois, mas sei que é mentira. Sei que ele liga para Nanda também e ela fica feliz na maior parte do tempo, contudo, algumas vezes a peguei chorando no banheiro de seu quarto, talvez as lembranças ainda a deixe entristecida, eu não sei o exato motivo, pois, ela diz que tudo está bem, mesmo não estando. Eu não insisto, porque sei que ela falará no tempo certo. Assim espero! A cada dia Nanda se abre comigo, me conta a história d
__ Kátia?__ Sim, deusa?__ Tenho algo para te contar também… Na verdade, contar às três. __ Encarei Ania e Nanda sentadas no outro sofá.__ Pelo seu tom de voz parece sério. __ Nanda comentou.__ É sério sim, Nanda! __ Afirmei.__ Então conta deusa, pare de suspense! __ Katia pediu exasperada, voltando a senta no sofá e me fitando. Revirei meus olhos em resposta. Ô mulher apressada.__ Sabe o tal homem capturado que o ministro contou em nossa reunião lá em casa?__ Sim, sabemos. __ Nanda responde com o olhar tenso.__ O que tem esse homem deusa?__ Ele… Ele é o Joel Kátia.__ O QUÊ? Como esse maldito se envolveu nisso? Esse desgraçado, desumano, troglodita, filho dá…__ Kátia, por favor, se acalme. __ Peço segurando a sua mão. Ela respirou fundo e depois soltou o fôlego.Kátia sabe o quanto é difícil para mim falar desse homem. Acreditei que estaria livre dele.Contudo, o satanás gosta de pregar peças.__ Quem é Joel meninas?__ O Joel é o projeto de pai que não deu certo, Nanda. Um
Acordei com uma grande disposição, com meu estado de espírito bem elevado. Se alguém me dissesse um “ai”, eu diria: senta aí, vamos conversar. Fazer sexo e dormir é uma combinação maravilhosa. Penso espreguiçando o meu corpo e gemendo. Ainda deitada, estico meu braço esquerdo pegando o celular em cima do criado mudo.Confiro as horas e noto que já passa das 08:00h da manhã. Foi o mais tarde que acordei em anos sem me sentir culpada. Fico surpresa em ter dormido até tão tarde e sorriu ao lembrar novamente o motivo.Confiro as mensagens do WhatsApp e tem umas cinco mensagens a serem respondidas. Uma mensagem da mãe de Kátia me dando bom dia, outra de Rayssa dizendo que criou coragem e chamou Igor para sair e ele aceitou.Me sentir um pouco culpada, pois havia me esquecido dela, mas, ao mesmo tempo, me sentir feliz por ela, sei que foi preciso muita coragem e confiança para ela fazer isso. Nem toda mulher precisa chamar a atenção de um homem, às vezes ela só precisa piscar o olho que o
Último capítulo