As horas seguintes à coletiva foram um vendaval.
Noticiários, colunas empresariais, portais de fofoca — todos tinham um novo assunto para explorar: o CEO bilionário que assumira o relacionamento com uma funcionária grávida.
No início, a repercussão foi devastadora.
Os acionistas exigiam reuniões de emergência, os advogados falavam em possíveis processos por conflito de interesses, e até alguns funcionários começaram a se afastar de Isadora nos corredores, como se ela fosse o epicentro de um escândalo prestes a explodir.
Mas, no meio disso tudo, algo inesperado começou a acontecer.
Comentários de apoio inundaram as redes sociais.
Jovens profissionais elogiavam a coragem de Leonardo, mulheres se solidarizavam com Isadora, e hashtags começaram a subir nas tendências:
#ElaMereceRespeito e #AmorNãoÉEscândalo.
Isadora lia tudo em silêncio, o coração apertado.
Camila sentou-se ao lado dela no sofá do apartamento. — Viu isso? — mostrou o celular com um post viral. — “Mulher não é escândalo. E