A terça-feira amanheceu com uma luz suave atravessando as cortinas do quarto, e o som leve de Calebe balbuciando no berço ao lado. A viagem já parecia um sonho distante, ainda que o corpo de Isadora carregasse a lembrança recente da intensidade, da conexão e do amor que ela e Leonardo tinham revivido no fim de semana.
Mas agora… era terça. Era rotina. Era vida acontecendo.
Isadora abriu os olhos, respirou fundo — e imediatamente sentiu a onda de náusea subir do nada.
— De novo… — murmurou, apoiando a mão na testa.
Leonardo, que estava terminando de abotoar a camisa, virou-se na mesma hora.
— Passando mal? — Ele veio até ela, preocupação nítida no rosto.
— Um pouco — admitiu, fechando os olhos até a tontura passar. — Acho que a noite foi longa. O Calebe acordou três vezes…
— E eu nem ouvi — ele disse, culpado. — Desculpa.
Ela sorriu fraco.
— Não precisa se desculpar por dormir, amor.
Ele tocou sua cintura e a ajudou a se sentar.
— Quer tentar ficar em casa hoje? — perguntou baixo, quas