Isabella:

E por ter uma amiga. Porque era apenas assim que eu podia definir Caterina, que mesmo já fora de seu horário de trabalho fez questão de continuar ali comigo. Falei que ela poderia ir embora, mas ela insistiu que apenas iria depois que tivesse notícias da minha mãe.

Um longo e angustiante tempo se passou. Alessandro voltou com cafés para nós, sentou-se ao meu lado e deixou que eu apoiasse minha cabeça no ombro dele, repetindo a todo tempo que tudo ficaria bem.

Até que, enfim, um médico apareceu trazendo notícias.

Minha mãe precisava ir urgentemente para a mesa de cirurgia, para fazer a retirada do tumor. Sem saída, autorizei a cirurgia, apavorada com os riscos que ela ocasionava.

— Posso ir buscar algumas coisas para ela e roupas para você — Caterina se ofereceu. — Já te conheço o sufici