— O que tu tá fazendo aqui, Fábio? — perguntei quando me aproximei dele.
Ele me olhou intensamente e saiu da cafeteria fazendo sinal com a cabeça para que eu o seguisse. Foi o que fiz, estávamos os dois na calçada um pouco distantes da cafeteria quando ele disse:
— Flor de Lis, tu é doida, é? Como é que tu pega a minha filha e some do mapa me deixando com um número de telefone?
— Fábio, tu acha mesmo que eu pensei em alguma coisa depois de…
— Não tem nada haver uma coisa com a outra. Minha filha! Tu afastou a minha filha de mim! — ele disse batendo no peito.
— Eu tô no meu direito de refazer minha vida, nojento!