Emmy Zack
Daha
De alguma maneira, aquela escuridão sufocava meu poder, como mãos invisíveis apertando minha garganta, cortando minha conexão divina. Eu lutava, mas nada acontecia além de um cansaço crescente que drenava minha força vital.
— Poupe sua energia, minha Deusa… — sussurrou Alec, a voz tão suave quanto cruel.
As correntes que o mantinham preso se partiram sob seu comando. Antes que eu pudesse entender, senti seus braços fortes me erguerem, envolvendo-me em calor e perigo ao mesmo tempo. Um portal negro surgiu à sua frente, pulsando sombras como tentáculos, e ele atravessou comigo em seus braços.
— Para onde está me levando? — minha voz saiu falha, rasgada pelo medo que queimava meu peito como fogo líquido.
Ele não respondeu de imediato. Quando olhei para seu rosto, vi seus olhos: um verde-esmeralda, e o outro negro como breu, sem qualquer luz. Um calafrio percorreu minha coluna. Aquele não era meu Alec. Era algo além dele, algo que o consumia por dentro.
— É uma fortaleza, D