Zayn Fields
O silêncio que se instalou parecia esmagar nossos pulmões. Cada segundo era uma tortura. Todos estávamos tensos, petrificados diante do estado deplorável de Malach. Isaac posicionou-se à frente de Alec, como um escudo vivo, tenso, aguardando, na esperança infantil de que nosso pai não mudasse de ideia... que ele se contentasse em apenas punir Alec.
Mas aquilo... aquilo já não era mais sobre punições.
O olhar do nosso pai — frio, predatório, cruel — pairava sobre Malach como uma sentença inevitável. Talvez, durante um instante ínfimo, ele tenha esperado um pedido de desculpas do caçula.
Uma súplica. Uma demonstração patética de submissão.
Mas o silêncio de Malach foi sepulcral.
Desafiador.
Então, sem sequer alterar a expressão, nosso pai agarrou Malach com uma única mão — como se fosse um boneco quebrado — e, sem hesitar, atirou-o aos pés da forma lupina de Matteo.
— Mate-o. — Sua voz foi uma lâmina afiada rasgando o silêncio.
O mundo pareceu congelar. O sangue deixou de