Abraço-a por longos minutos, tentando transmitir toda minha gratidão. Elvira pode não ter sido uma mãe presente, não ter me deixado ter a vida igual a de outras crianças, mas teve motivos para isso.
- Eu me lembrava de quando você era carinhosa, de me levar ao parque, de cantar para mim, mas com o tempo, passei a acreditar que havia sido sonho.
- Eu fazia tudo isso, minha menina. – Lágrimas correm por nossos rostos e sorrisos aparecem ao mesmo tempo em nossos lábios. – Mas, quando a levei embora, não podia correr o risco de descobrirem sobre você.
- Como fez com a documentação? – Raphael pergunta.
- Eu contatei um amigo do seu pai e ele me ajudou. – Célia revela.
- Você sabia esse tempo todo? – Meu irmão se levanta nervoso.
- Sim e n&atild