No final do corredor, chegando na outra ponta da escada, ficava a porta de vidro fosco.
Chegamos rápido nela e tentei enxergar algo lá dentro, mas os desenhos não me deixavam olhar o lugar. Havia pequenos borrões de uma sala vazia e aquilo me pareceu inusitado.
John envolvia seus braços em minha cintura, me abraçava forte com seu queixo apoiado em meu ombro. Era uma sensação boa e ao mesmo tempo estranha. Respirei fundo quando ele apontou para a fechadura e a perfurei com a chave escura lenta como uma tartaruga, eu destranquei a porta.
Estava um pouco desconfiada e ao mesmo tempo curiosa, pois há dias eu queria abrir aquela porta. Quase procurei um pé de cabra para abri-la com tanta curiosidade e lá estava eu prestes a saber o que tinha ali, sentindo meus dedos coçarem e meu corpo tremer com a inquietação.
O vidro se moveu pacientemente. Paciência era uma coisa que eu não tinha mais depois de tantos segredos, ainda assim me contive até que ela estivesse toda aberta e então meus olhos b