Eu poderia implorar para ser levada daquela vida depois de tanto me machucar. Até mesmo quando já havia parado de fugir alguém fazia questão de tirar um pedaço de mim e estava começando a ficar chato.
O clarão entrou em meus olhos sem dó quando despertei, pressionei-os para expulsar o incômodo enquanto uma dor horrenda percorria todo meu corpo até se concentrar em meu peito. Esperei um pouco antes de ver o ambiente em minha volta e quando já estava acostumada com a claridade, abri os olhos para ver onde eu estava.
Em minha mente eu imaginei que talvez já estivesse no céu pronta para encontrar minha mãe e finalmente poder ver seus olhos de perto ou estivesse na porta do inferno por conta incrível dor que me percorria e pelo calor que aquecia minhas entranhas. Contudo, eu encontrei um teto iluminado pelos raios de sol.
A mão quente e macia envolveu a minha fazendo-me olhar para a jovem ao meu lado que sorriu. Não era o céu, nem o inferno.
Eu me encontrei no quarto branco com janelas gra