Renato estava contido por quatro ou cinco homens, sem conseguir avançar. Os dois grupos se mantinham frente a frente, em um confronto silencioso.
Mas Gabriel não se calava. Empurrou o segurança que estava à sua frente e disse, em tom gélido:
— Deixem ele vir! Se tiver coragem, que me mate agora. Tá perdendo a cabeça só porque foi desmascarado… Renato, você não passa de um covarde! Espera só pelos advogados da família Pereira, eles vão te destruir!
Renato mal conseguia se segurar. A vontade era rasgar a boca daquele miserável e atirá-lo ao Ártico, para servir de banquete aos tubarões da Groenlândia.
Os seguranças atrás dele já não conseguiam contê-lo e, em desespero, um deles gritou para o outro lado:
— O Sr. Renato não é o culpado! Se fosse, por que teria protegido a vítima? Fomos nós que ele mandou ficar de prontidão desde cedo. Quando o ataque começou, entramos em ação na mesma hora. E mais: foi o próprio Sr. Renato, sozinho, quem interceptou o carro dos criminosos e depois salvou a