— Sim, estamos prestes a chegar ao semáforo. — Respondeu o segurança.

Renato lançou um olhar rápido ao mapa no painel do carro e, em seguida, girou o volante com força, decidindo cortar caminho para cercá-los pela lateral.

No mesmo instante, na mansão da família Pereira, o mordomo acompanhava a perseguição em tempo real, conectado com os seguranças pelo rádio.

Ao ouvir que uma caminhonete que não pertencia a eles havia entrado na caçada, o semblante do Sr. Henrique se fechou.

— Foi o Gabriel quem mandou esse veículo? — Perguntou ele, a testa marcada pela desconfiança.

— É possível que sim, senhor. — Respondeu o mordomo.

Sr. Henrique imediatamente tentou ligar para Gabriel, mas ninguém atendeu. Naquele momento, percebeu que havia algo errado.

Ligou às pressas para os seguranças de plantão no hospital e, ao descobrir que Gabriel já estava a caminho da linha de frente, quase perdeu o fôlego de raiva. Uma tosse forte sacudiu-lhe o peito.

— Passe o telefone para ele! — Ordenou em voz alta.