Renato, ao ouvir aquilo, não disse nada. Só lhe restava esperar, por enquanto.
— No dossiê não tem nenhuma foto em grupo? E a foto da entrada no orfanato? — Perguntou Renato.
— Não tem, não. Na época, o arquivo da Srta. Vitória também não tinha foto. O orfanato era muito pequeno e precário, os equipamentos não eram nada adequados. — Respondeu a secretária.
Renato apertou os lábios em silêncio. Aquilo tornava a investigação muito mais difícil.
— Então, chefe, eu já vou indo. Fique tranquilo, vou continuar acompanhando tudo por aqui e, assim que surgir alguma novidade, aviso o senhor imediatamente. — Disse a secretária.
— Ok. — Resmungou Renato.
Quando estava prestes a encerrar a ligação, de repente se lembrou de algo:
— Pergunte ao diretor se ontem à noite, por volta das nove, alguma criança usou o telefone fixo dele para ligar para a Vi. Se sim, quero saber o nome dessa criança.
A secretária transmitiu a pergunta, e o diretor respondeu:
— Ontem à noite, de fato, uma criança quis falar