Apesar de ter dito que não ligava mais, Gabriel ainda estava pegando fogo por dentro.
“Antônio... Aquele idiota sem noção. Tá achando que a vida tá fácil demais, é?”
Ele nem sequer tinha ido atrás do sujeito, e o cara já vinha se oferecer de bandeja.
Mas agora não era hora de se preocupar com isso. O mais importante era resolver o mal-entendido com Renato e fazer aquele homem finalmente enxergar quem Vitória realmente era.
Antônio podia esperar.
Mais uma vez, Gabriel mandou Rafael dispensar o sujeito, desta vez, com visível irritação.
Rafael assentiu e foi ligar para o andar de baixo.
No corredor do escritório dos assistentes...
— Me desculpe, Sr. Antônio, mas o Sr. Gabriel está ocupado no momento. Talvez o senhor possa voltar mais tarde. — Disse a jovem assistente, educada.
Antônio olhou para o fim do corredor, onde ficava o escritório presidencial, e tentou se informar:
— Ele está por aqui, então? Posso esperar, se for o caso.
— Sim, está no escritório. Rafael também. Mas ele não me