Renato lançou a Gabriel um olhar que parecia capaz de matá-lo ali mesmo. Era o tipo de olhar que só um irmão protetor lançaria, e a intensidade era absurda.
— Ahahaha... Sr. Gabriel, o senhor está melhor? Seu rosto ainda está inchado... Quer que eu ajude a aplicar gelo? — Disse Rafael, tentando mediar mais uma vez.
Ele se aproximou discretamente de Gabriel e, fora do campo de visão de Renato, começou a lançar olhares desesperados:
“Pelo amor de Deus, Sr. Gabriel, fica quieto! O senhor não percebeu que o Sr. Renato só enxerga a irmã agora? Acabou de reencontrá-la! Está com o coração cheio, vai defendê-la até o fim, mesmo que ela esteja errada!
E o senhor e a Vitória...
Aquela confusão toda... É impossível explicar tudo de uma vez!
Então, por favor, só... Se controle um pouco!”
Gabriel segurou a língua. Mas, por dentro, fervia de raiva.
“Muito bem, vamos ver. Quero só ver como Renato vai defender a irmãzinha dele depois de assistir tudo isso.”
A sala ficou em silêncio por um tempo.
Renat