— Solicitamos que o médico responsável pelos laudos apresentados compareça ao tribunal para depor. — Declarou Leonardo, com voz firme. — Se houver falsificação de atestados ou documentos clínicos, trata-se de crime. E o envolvimento médico também configura cumplicidade penal.
Rafael sentiu um calafrio. O advogado não ia largar o osso tão fácil.
“Coitado do médico...
Ele só aceitou porque eu disse que não daria em nada.
Mas agora...”
Se fosse só Gabriel, talvez ainda conseguisse abafar a história. Mas com o envolvimento do Sr. Henrique… Aí era outro nível.
Rafael preferiu manter o silêncio. E, de fato, estava certo em ficar quieto.
O representante enviado por Sr. Henrique já havia solicitado ao hospital o histórico completo de atendimentos médicos de Gabriel.
Resultado: nos últimos dois anos, o nome de Gabriel sequer aparecia nos registros do hospital.
Nada. Nenhuma consulta.
Ficava comprovado, assim, que os documentos apresentados eram falsos. A fraude estava escancarada.
Ao final de t