A secretária estava suando em bicas, apressada e nervosa, vasculhando os e-mails em busca de qualquer nova evidência que pudesse provar a inocência de Vitória.
Do outro lado da linha, Renato não dizia uma palavra, pois já havia aceitado a verdade, sua irmã era a outra, a culpada, e isso o incomodava profundamente.
Em sua mente, ele revivia as lembranças de como ela parecia tão tímida e cautelosa, com medo até de olhar nos olhos dele.
Renato não conseguia entender como uma garota tão recatada poderia ter se envolvido em algo tão imoral.
Com a mão pressionando a testa, ele se sentiu exausto, esgotado.
Ele havia acabado de encontrar sua irmã, mas, ao invés de alegria, sentia um vazio.
Essa situação não podia ser compartilhada com os pais. Além disso, ele ainda não tinha conseguido recuperar os vinte anos perdidos. Não poderia começar a acusá-la agora.
Enquanto ele estava imerso em seus pensamentos, a secretária trouxe novas informações.
— Sr. Renato, houve uma nova reviravolta. A Srta. Vi