Vitória conferiu as últimas informações com frieza e, então, curvou os lábios num sorriso calculado.
— Quanto mais rápido, melhor. O sinal já foi pago. O valor final… Vai depender da agilidade de vocês. —Disse com naturalidade.
Do outro lado da linha, a pessoa entendeu a mensagem.
A ligação foi encerrada.
Vitória colocou o celular de lado e soltou duas risadas secas, frias.
“Beatriz… Não me culpe por ser cruel. A culpa é sua. Você está no caminho da minha nova vida, do meu futuro perfeito. Só quando você desaparecer para sempre, é que eu vou conseguir viver em paz.”
Mas, no fundo, Vitória achava que Beatriz merecia aquilo.
“Foi você quem roubou o Gabriel de mim primeiro, lembra? Agora, nada mais justo que usar a sua vida como pagamento. Um preço alto? Talvez. Mas nada exagerado.”
Vitória confiava completamente na eficácia do serviço.
Não contratou amadores.
Ela sabia exatamente com quem falar, gente profissional, especializada em resolver problemas.
E o valor?
Cinquenta milhões.
Cinque