— Vovô, não tente me impedir. No momento em que você assinou aquele contrato com a Beatriz e ela voluntariamente se casou comigo, ela deveria saber que entrar na família Pereira não é algo que se faz e desfaz como bem entende. — Disse Gabriel, com frieza cortante.
“Se ela entrou por vontade própria, então não me culpe agora.
Dez milhões? Uma barganha? Um investimento pro namorado?
Eu vou mostrar que esse dinheiro não vai ser fácil de digerir. Ela que se prepare pra pagar com a vida inteira.
Não preciso de amor. O que eu quero é ela.
Beatriz... Você me deve isso.”
No banco traseiro do carro, os olhos de Gabriel estavam fixos no encosto dianteiro. Um silêncio denso preenchia o veículo, e seu rosto carregava uma expressão sombria, envolta por uma aura pesada e opaca.
Do outro lado da ligação, o Sr. Henrique ainda tentava dizer algo, mas a chamada já havia sido encerrada. Ele ficou tão furioso que começou a tossir. Nunca imaginou que Gabriel já tivesse contratado um advogado, e agora, às v