— Está tudo bem, Daniel. A sala de recepção tem câmeras. Ele não teria coragem de fazer nada. — Disse Beatriz, tentando aliviar a tensão.
— Ele é um sujeito que não respeita lei nem regra. As câmeras só servem pra provar o crime, não pra impedi-lo. — Suspirou Daniel, visivelmente irritado. — O Gabriel queria te ver? Quem te chamou? Sabendo o quão perigoso ele é, por que veio mesmo assim?
O diretor dos negócios e Murilo, só então percebendo a gravidade da situação, iam assumir a responsabilidade, mas Beatriz foi mais rápida e tomou a palavra.
— Fui eu que decidi vir. Já te causei problemas demais. Da última vez, quase deixei a empresa ser comprada pelo Grupo Pereira. Vim com a intenção de facilitar uma parceria, mas subestimei completamente a cara de pau do Gabriel.
Ela respirou fundo.
“Mas também… Como não tentar? Ainda mais com o diretor vindo pessoalmente me procurar.”
Embora isso não precisasse ser dito para o Daniel.
— Está tudo certo. Estou aqui, inteira. — Continuou Beatriz, agor