Depois que expulsaram todos do quarto, o médico finalmente chegou. Beatriz mordeu os lábios com força, tentando conter a dor, mas era impossível… As lágrimas simplesmente transbordaram, silenciosas e incontroláveis.
O quarto voltou a ficar em silêncio, interrompido apenas pelos soluços abafados dela. As outras pacientes olhavam-na com compaixão nos olhos; todas sabiam exatamente o que tinham acabado de presenciar.
— Violência doméstica é crime. Eu vou chamar a polícia agora. — A enfermeira declarou, indignada, pegando o celular.
Gabriel, como se despertasse de um transe, arrancou o telefone das mãos dela com brutalidade.
— Não foi por minha causa! Que violência doméstica, o quê! Falar besteira assim… Posso acabar com o seu emprego! — Rosnou, cruel.
— E essa fratura no cóccix dela? Não foi você que causou? — A enfermeira rebateu, encarando-o com desprezo.
Cóccix...
Gabriel ficou paralisado. Seus olhos caíram lentamente sobre a região machucada de Beatriz.
Primeira vez… Ele a jogou no ch