A rapariga ainda tem muita esperança que o homem mau mude e peça desculpa por todos os danos psicológicos que lhe causou, incluindo as acusações que fez ao pai, e espera que ele as retire.
-Meu Deus, José Luís! Porque vieste para aqui nesse estado, ainda te vais magoar mais do que já estás! Apoia-se no ombro do motorista porque não consegue andar sozinho, devido à fratura na perna.
-Em vez de estares aqui a perder tempo, é melhor ires fazer a tua mala porque vamos embora agora mesmo. -O marido ordenou-lhe.
-Não me vais voltar a tratar mal? -A rapariga quis saber, colocando uma mão na cintura e levantando uma sobrancelha em desafio.
-Não sou obrigada a responder a essa pergunta neste momento.
-Então não me vou embora.
-Bem, se não queres, não vás, mas eu levo o meu filho comigo porque ele tem a sua própria casa e não precisa de ficar fechado noutro sítio.
-Não! Eu também vou, embora em poucas palavras me tenhas dito que não sou bem-vinda naquela casa, mas tenho a obrigação de estar com