FERNANDA
As minhas mãos tremiam, não eram só as mãos que tremiam, mas o meu corpo todo, e por mais que eu estivesse confortável nos braços dele, e querendo acreditar na sua versão, eu eu devia estar ciente que eu não sou mais aquela menina boba e apaixonada, agora eu sou uma mulher.
Talvez seja difícil para ele compreender isso, já que ele não conhece a mulher que me tornei ao longo desses anos, de uma coisa serviu as coisas que me aconteceram.
Eu parei de ser besta!
Precisava que Frederick provasse que o que ele falou era verdade, mas não hoje, não agora.
Não estou com cabeça para isso.
Dúvidas inundaram a minha mente.
Eu não podia acreditar em tudo após meia dúzia de palavras, e quem agora eu Tomé sou eu.
Me afastei do peito dele, e ele me olhou carinhosamente e enxugou os meus olhos de uma forma carinhosa com os polegares.
— Está melhor?
Disse com carinho.
Ainda me recuperando, eu me afastei e saí do seu colo.
Ele me olhou sem entender.
— Aonde vai?
— Solte meu braço por favor. —