O silêncio no jato era quebrado apenas pelo som suave dos motores, um ritmo constante e reconfortante que preenchia o espaço ao nosso redor. Fernanda estava aconchegada ao meu lado, segurando minha mão com firmeza, e seu olhar alternava entre a janela e mim, com um sorriso que dizia mais do que qualquer palavra.
— Como se sente, amor? — Perguntei, observando o reflexo dela na janela enquanto o céu tingia-se de um laranja suave com o pôr do sol.
Ela se virou, os olhos brilhando, e apertou minha mão um pouco mais forte.
— Como se estivesse vivendo um sonho, do qual não quero acordar nunca mais. — Sua voz era suave, quase como um sussurro. — Enfim, estou enfrentando os meus fantasmas e estou de volta.
Eu sorri, sentindo meu coração se aquecer com suas palavras.
— Também me sinto assim. Cada segundo ao seu lado é uma vitória contra tudo que tentaram fazer para nos separar, me sinto feliz de você está voltando, por isso fiz questão de vir, queria está aí seu lado nesse momento. — Peguei a