Isabella ficou na cozinha por mais alguns instantes, o copo vazio ainda na mão, o eco das palavras de Romeu reverberando em sua mente: *“É na minha cama que você vai estar.”* O som do chuveiro vindo do quarto dele parecia distante agora, mas a intensidade da conversa ainda pesava. Seu corpo estava exausto, marcado pelo calor do momento na bancada, mas sua cabeça era um turbilhão.
A forma como ele falou, tão seguro, tão possessivo, a deixava dividida entre o desejo que ainda pulsava em suas veias e a irritação por ele achar que podia ditar os termos de tudo. Ela não ia ceder tão fácil, não hoje. Estava tarde, e ela precisava de espaço para respirar.
Largando o copo na pia, Isabella subiu as escadas até seu quarto, o corredor escuro da casa refletindo o caos em sua mente. Fechou a porta atrás de si, encostando-se nela por um momento, como se pudesse bloquear as palavras de Romeu.
Não era só sobre o contraceptivo ou a ideia de um filho, era a forma como ele a fazia sentir: desejada, si