Sebastião olhou para ela e perguntou: — Quer atender?
Camila se sentou e, instintivamente, levou a mão à cintura.
Ela lançou um olhar acusador para Sebastião antes de pegar o celular: — Mariana?
Sebastião a envolveu nos braços e começou a massagear sua cintura.
Mariana disse: — Camila, se você estiver com sono, dorme mais um pouco. Não é nada urgente.
— Não, já acordei. — Camila respondeu. — Ontem nem te perguntei... Como foi sua conversa com Renato?
— Foi boa. — Mariana fungou levemente. — Na verdade, estou com um sentimento estranho... Mas é uma sensação boa, aconchegante.
— Que ótimo. — Camila sorriu. — Hoje você vai para casa... Quer dizer, para a casa da Família Silva? Quer que eu vá com você?
— Não precisa, eu vou sozinha. — Mariana disse. — Mas sim, vou voltar.
— Então não deixe que te maltratem de novo. Eles não são sua família de verdade, nunca estiveram lá por você. Você não tem obrigação nenhuma com eles.
— Entendi. — Mariana disse. — Na verdade, queria te perguntar... Como