Mariana não sabia como responder.
Parecia que a pessoa que mais precisava de consolo agora era Afonso.
Mas como ela era mais nova, não sabia como o confortar.
Ela acabou respondendo para Lucas: — Então, cuide bem deles. Se precisar de alguma coisa, é só me avisar.
Lucas respondeu: [OK.]
Depois disso, ele não mandou mais mensagens, provavelmente porque estava ocupado.
Naquela noite, alguém bateu à porta de casa, e Mariana ficou surpresa ao abrir.
— Por que você está aqui? — Mariana perguntou: — Como estão seus pais?
Lucas entrou e perguntou: — Didi já dormiu? Está tudo bem, não está mais se sentindo mal, né?
— Não, está ótima, já está dormindo.
Só então Lucas falou: — Meus pais também estão bem. Meu pai chorou feito uma criança, minha mãe não aguentou ver isso, pegou na mão dele, e ele chorou ainda mais.
— Seu pai deve estar se sentindo muito injustiçado. — Mariana ouviu e sentiu uma mistura de pena e vontade de rir. — Depois de tantos anos, sua mãe o ignorando, agora que ela sabe que e