O líder olhou para ele, confuso: — Só foram à fronteira, não ao front. Todos que foram voluntariamente decidiram ir por conta própria.
Lucas ignorou as palavras e, sem parar, começou a andar. Enquanto andava, já discava o telefone: — Organizem isso. Vou para a fronteira.
O assistente, José, quase achou que estava ouvindo coisas: — Sr. Lucas, o que disse?
Naquela noite, partiram às pressas. Lucas sentava no banco de trás, com o rosto coberto por uma expressão sombria.
José, ao seu lado, não conseguia evitar especular sobre o que passava pela mente de Lucas.
Lucas era um empresário, e o que sempre guiou suas ações foi o pragmatismo. Ele se importava mais com o que era lucrativo e evitava riscos como ninguém.
Mas agora... o que ele estava fazendo?
Como podia decidir ir a um lugar tão perigoso?
José não conseguia entender.
Ele não via em Lucas um homem capaz de amar Mariana.
Para alguém como ele, frio e calculista, o amor parecia ser algo distante e impossível.
Mesmo com Gisela, era apena