Marco estava segurando a pasta com o contrato em uma mão e a mão pequena de Valeria na outra. Suas bochechas estavam mais coradas do que o normal.

Marco teve de aceitar que também estava um pouco tonto por causa dos drinques que havia tomado, mas, mesmo assim, teria de dirigir para levar Valéria para casa, pois não poderia mandá-la de táxi no estado em que estava.

Ao chegar ao quarto que Marco havia reservado, Valéria sentiu uma estranha pontada no estômago. Passou por sua cabeça que o lugar era muito convidativo, então ela disse a Marco:

- Você se importa se eu esperar no corredor?

- Valéria, como você acha que eu vou deixá-la do lado de fora? Entre, deixá-la do lado de fora é o mesmo que deixá-la no bar, além disso, acho que você precisa de um café.

A moça, com pena ou sem pena, entrou no quarto e se sentou em uma das poltronas da sala de estar. Marco foi até o quarto procurar o cofre, depois saiu e foi até a área da cafeteria, preparou dois expressos e entregou um deles a Valéria, q