Três anos no inferno. Parte 2
Guadalupe saiu do consultório, vagueando pela cidade, não queria voltar à mansão. Desta vez, Massimo havia ultrapassado os limites, tinha-lhe infligido muitos danos.
Queria marcar Pietro, queria regressar a Gaeta, “nunca devia ter saído de lá”, pensava a jovem.
Cansada de vaguear, senta-se num banco de um parque. O tempo não estava frio nem quente, viam-se os primeiros sinais da chegada do verão, estava quase a anoitecer e ela não queria regressar à mansão, mas tinha-se esquecido da carteira e não tinha dinheiro.
A cidade era grande, mas ninguém sabia da sua existência, não havia ninguém a quem recorrer se tivesse algum problema.
Esta situação fez com que a rapariga começasse a chorar inconsoladamente. Ela nunca imaginou que aquilo que desejava se tornaria o seu próprio inferno.
A situação em que se encontrava não lhe permitiu ver que um homem bonito, com não mais de 30 anos, estava sentado no mesmo banco, à beira da bancada.
O homem estava a fumar, perdido em pensamentos, quando os so