Querida Caterina.
Quando Luciano falou com Leonardo, eram 3h da manhã. Após três horas, finalmente, aquele homem idoso havia chegado a Lazio. Seu andar era lento, seus 1,90 m de altura já não eram tão imponentes como antes, ainda conservava o belo rosto que a natureza lhe deu, mas já tinha várias rugas.
Sim, olhando bem para ele, era possível encontrar traços muito parecidos com os de Pietro.
- Pai! Deixe-me ajudá-lo, você não deve mais carregar coisas pesadas. - disse Luciano gentilmente.
- Ah, filho! Seu velho ainda é forte, esses anos ainda não acabaram comigo, erva daninha nunca morre! - disse Leonardo sorrindo alegremente.
Qualquer um que visse aqueles dois pensaria que era uma cena adorável entre avô e neto. Quem não os conhecesse bem ficaria comovido.
- Luciano, filho, aproveitando que estou no país, quero visitar sua avó e depois Pietro.
Vamos tomar café da manhã por perto e depois vamos vê-la, afinal, a reunião do Massimo vai até à tarde”, disse Leonardo, caminhando para fora do aeroporto.
“Si