Cento e sessenta e cinco

Gabi

Minhas vistas escurecem e eu já não consigo mais ver nada na minha frente. Minha última imagem é o Levi me pegando em seus braços e eu mal posso dizer o nome dele.

Escuro, está tudo escuro e me vejo num imenso vazio, não há ninguém aqui, mas espera... vejo flashes, começo a ver silhuetas de pessoas ao meu redor como se estivessem flutuando. Ouço vozes aleatórias das quais não consigo distinguir muito bem, mas não sinto mais a dor que senti no momento em que algo me atingiu. Meus filhos! Onde estão os meus filhos?

Agora estou caminhando por um imenso corredor vazio e com iluminação baixa. Há muitas portas, umas de frente às outras, mas não consigo abri-las, parecem trancadas ou, emperradas, não sei e por mais que eu me esforce, nenhuma delas sequer se movem. De repente começo a ver rostos, rostos dos quais não me lembro, mas... espere um pouco. Vejo rostos familiares agora. Meu irmão, Levi, meus filhos. São os rostos deles que vejo e tem mais alguém com eles. Espere... ele
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