~~CAPÍTULO 4~~
KIRA Ele me olhou friamente, pronto para atacar. Eu sustentei o olhar, jurando naquele momento que pela sua expressão ele vai me matar. A voz arranhava os meus tímpanos enquanto entrava dentro do corpo. Mesmo aquelas palavras simples pareciam grotescas. O silencio se estalou, os passos firmes do Hiroshi fizeram-me recuar lentamente para trás, eu estava assustada. Eu deveria correr. Mas, ele pegou meu braço quase arrancando-o. — Hiroshi por favor. Ouvi a voz da Marcy, no entanto, quando virei, seu marido segurou-a impedindo-a de nos seguir. Quanto mais eu pensava em ficar com ele a sós, mais assustada ficava. Aquilo era ruim. Muito ruim. Ele virou a cabeça na minha direção, observando minha reação. Ele queria ver o medo. Queria ver o terror. Mas eu me recusava a dar o que ele queria. ― Você odeia minha família, aquela que recebeu você de braços abertos. Ele disse jogando-me contra a parede da sala, todo meu corpo estremecendo de dor. ― Seu ódio, deve ser destinado apenas a mim, nunca a minha família. Sua mão forte apertou meu pescoço, ele está descontrolado e irritado, consigo sentir todo seu ódio. ― Agora, eu vou te dar um bom motivo para me odiar. Ele disse, carregou meu corpo colocando-me sobre os seus ombros largos, em seguida, seus passos são calmos e precisos. Estou indo para a boca do lobo. Não. Não. Todo meu corpo voou até o colchão da cama bruscamente. ― Eu vou machucar você até me odiar. O medo que se iniciou pelas minhas veias começou a circular através do meu sangue. Quando ele alcançou o meu coração, fiquei paralisada momentaneamente. Ser mantida prisioneira por aquele homem seria um teste de força completo. ~~CAPÍTULO 5~~ KIRA E ele honrou a sua promessa e me fodeu tal e como eu pensava que ele faria. Eu resisti o quanto pude, mas ele me amarrou e enfiou sua ereção até o fundo. Doía. Eu não podia fazer nada além de ficar lá deitada e aguentar. Sentia nojo de mim mesma. Me sentia suja. Eu queria chorar, mas me recusei a fazer. Me recusei a dar-lhe aquela satisfação. Ele não merecia meus gritos nem minhas lágrimas. Ele queria me quebrar, porque sabia que eu seria um desafio. Mas eu não iria dar meu braço a torcer. Quando ele terminou, voltou a tomar-me, uma e outra vez. Passei a noite em agonia, e pensei que ele me dividiria em duas. Quando ele estava satisfeito, eu estava quase inconsciente. Só podia deitar de bruços, porque eu sentia uma dor horrível na bunda. E eu sabia que não podia sequer imaginar ir ao banheiro novamente. Ele se inclinou sobre mim e apertou seus lábios contra minha orelha. ― Agora, você tem um motivo para me odiar. Ele me deu um tapa na bunda antes de sair do quarto. Quando eu estava finalmente em paz, fui ao banheiro e me limpei. Estava coberta com seu sêmen, e ele tinha me penetrado tantas vezes que estava sangrando. Entrei no chuveiro e fiquei debaixo da água quente, porque era o único lugar seguro dentro do meu alcance. Ele poderia entrar quando quisesse. Ser estuprada era muito mais doloroso do que eu pensava. Finalmente entendi o que queriam dizer quando afirmavam que não era um crime de paixão, mas de violência. O que ele gostava era de saber que estava me causando um dano enorme. Eu sabia que o motivo da minha dolorosa punição. Poderia ser degradante, doloroso e traumático. Mas não fazia ideia que seria tão horrível. Meu marido era um psicopata e me faria coisas muito pior quando mais tempo eu ficasse ali. Só havia passado alguns dias, e eu já queria desistir. Eu queria chorar como uma louca e rezar por um milagre. Eu queria deitar em posição fetal e morrer. Eu queria esquecer quem ele era e viajar para outro lugar, ir a um reino em que não havia pensamentos. Só queria estar lá, flutuando em um nível de semiconsciência. Mas eu precisava permanecer forte. Passava meu tempo livre, me recuperando das feridas que o Hiroshi me infligia. Minhas costelas doíam por todos as partes que ele havia me empurrado contra a parede. Hiroshi estava sentado à mesa com o telefone na mão. Ele estava olhando para a tela, e pela forma com a movia, parecia que ele estava lendo um e-mail. Sentei ao lado dele, intencionalmente, permitindo que o meu joelho tocasse o dele. Ele notou a minha presença. ―Você está melhor? Ele questionou deixando seu telefone sobre a mesa. ―Eu só precisava de alguns dias para me recuperar. — Continue. Ele disse brevemente. — Você foi um covarde e me machucou. — Você mereceu ou não? Ele perguntou. — Nada justifica violência. — Não seja patética Kira, em que seio viveu e continua vivendo? Ele virou bruscamente os olhos me encarando. — Você é meu marido, sou sua esposa me deve respeito caramba. Nos dois permanecemos em silencio por alguns segundos, quando sinto as mãos do Hiroshi sobre as minhas coxas e levantar para me sentar sobre a mesa. Ficando frente a frente com ele. M*****a hora que desci apenas vestindo uma camisa. — Você falando sobre respeito? Sua mão voou sobre minhas coxas batendo-me com força, sem pensar, levantei a mão acertando um tapa no seu rosto. — O que você fez de errado para merecer uma punição? Hiroshi questionou, quando não respondo senti novamente minhas coxas arderem, levantei a mão para dar-lhe outro tapa no rosto, e ele respondeu com palmas nas minhas coxas.