POV EROS
Senti-me como um lobo feroz caçando uma presa delicada quando a mãe da Celeste nos pegou no chão. Provavelmente pensou que estávamos fazendo amor apaixonadamente na sala... e no chão.
Mas eu nem fiquei envergonhado.
Por que ficaria? A Celeste é minha namorada, minha noiva, minha mulher e, em breve, minha amada esposa e mãe dos nossos filhos. Eu a amo e ela me ama. Isso é o que realmente importa, pra nós dois.
Sim! A Celeste me ama. Ainda custava a acreditar que uma mulher tão incrível quanto ela amasse um brutamontes como eu. Queria gritar para o mundo inteiro saber que ela era minha garota e eu o homem dela, que estávamos completamente apaixonados.
— Ai, mãe... — disse Celeste, tentando arrumar o cabelo e o vestido com as mãos trêmulas.
— Celeste, mostra o quarto pro Eros. Mas não aqui na sala, e muito menos no chão, tá bom? — Dona Whitmore olhou pra gente com um sorrisinho sarcástico.
— Ah... ehm... — gaguejou Celeste.
— Desculpe... — eu disse, prestes a explicar minhas tát