POV EROS
BAM!
A porta se fechou com força e estrondo bem na minha cara.
Merda!
O choque logo deu lugar à fúria enquanto eu ficava paralisado diante da porta.
Aquela garota é louca!
— Ei! — gritei e bati de novo na porta. Desta vez, com mais força, até que meus nós dos dedos ficaram vermelhos. — Abre a porta. Quero falar com a Celeste.
Então, um som alto de música preencheu o ambiente.
Aquela maldita ratinha mimada devia ser a irmã de Celeste. Na entrevista, ela mencionou que morava com a mãe e a irmã. Bom, essa irmã definitivamente precisava de disciplina. Era grosseira e mal-educada. Obviamente, estava ausente quando a professora ensinou boas maneiras e comportamento adequado.
Já fazia quase quinze minutos que eu estava batendo quando decidi engolir meu orgulho. Eu estava perdendo a paciência, e aquela cabeça-dura parecia determinada a me ignorar. Peguei o telefone no bolso da calça e disquei o número de Celeste.
O telefone dela só tocava. Liguei de novo... duas vezes, depois três. D