O sol daquela manhã parecia mais ameno, espalhando raios dourados sobre o jardim. Eu havia levado os meninos para brincar na grama, um costume que criara para que eles se distraíssem e gastassem energia. Bruno, mais ousado, tentava se soltar do meu colo com frequência, e Breno observava tudo com aquele ar atento que parecia sempre avaliar cada detalhe antes de agir.
— Vamos, campeão… — falei com uma voz mais animada, quase infantil. — Mostre para a mamãe como você é forte.
Segurei Breno pelas mãozinhas, erguendo-o devagar. Seus olhos brilharam e os pés pequeninos, meio desajeitados, tocaram o chão com firmeza. Ele ficou de pé, vacilante, mas ainda assim de pé e soltei um gritinho de alegria.
— Isso, meu amor! Você conseguiu!
Bruno, ao lado, batia palminhas como se incentivasse o irmão. O gesto me fez rir de pura felicidade.
— Agora, Breno, dê um passinho. Só um, vamos lá. — incentivei, abrindo os braços.
E como se tivesse entendido cada palavra, ele ergueu o pé direito e deu um passo