Cap. 37

Cap. 37

Ele seguiu pelo corredor e, ao sair do prédio, a raiva subiu como um soco no estômago.

— Mas que porra aconteceu? — ele resmungou, olhando ao redor.

O carro estava irreconhecível. A lataria amassada, janelas trincadas, tinta spray cobrindo metade da porta com palavras de ódio e símbolos toscos. O cheiro de tinta fresca ainda impregnava no ar.

Ele respirou fundo, mas não para se acalmar — e sim para gritar:

— Vocês estão fodidos, seus desgraçados! — e deu um chute forte na roda, o impacto ecoando no beco.

Abriu o porta-malas com força, puxou uma camisa limpa e jogou-a sobre o ombro. O carro ainda funcionava, apesar do estado deplorável, então o levou até uma garagem próxima, deixando-o lá antes que a raiva o fizesse tomar outra decisão impulsiva. Seguiu de táxi para o restante da viagem.

Quando atravessou as portas da mansão, não entrou como quem volta para casa — entrou como um furacão. Passos largos, expressão fechada, o braço enfaixado contrastando com o andar seguro de quem
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