O rosto de Roberto se tornava cada vez mais sombrio, como se uma nuvem pesada tivesse encoberto o céu antes ensolarado, deixando o ambiente opressivo e carregado.
Jaqueline percebeu, ainda que vagamente, a fúria que emanava do homem. Continuar aquela conversa provavelmente os levaria a uma nova briga. Já estavam divorciados, e ela não conseguia entender o motivo de Roberto insistir em dizer aquelas coisas.
— Tenho algo para resolver. — Disse Jaqueline, com um tom firme. — Vou cuidar disso agora. Pode ir embora sozinho.
Ela se levantou, decidida a sair.
De repente, Roberto segurou seu pulso.
— O que você tem para resolver?
Jaqueline franziu as sobrancelhas e se virou para encará-lo.
— Me solte. — Ao perceber que o aperto do homem ficava cada vez mais forte, ela mordeu os lábios, visivelmente irritada. — Já estamos divorciados! Não me puxe, nem tente me segurar. Eu não sou mais sua esposa. É melhor parar com esse comportamento absurdo!
Ao ouvir a palavra "absurdo", o cenh