Jaqueline disse:
— Amanhã eu também vou dormir aqui.
O bebê dentro dela também queria a companhia do pai.
— E depois de amanhã? — Ele perguntou, como uma criança que pede doce insistentemente aos adultos, querendo sempre mais.
— Depois de amanhã também.
— E no dia seguinte? — Ele continuou perguntando, extremamente insistente.
— Eu não vou dormir no quarto ao lado, vou voltar a dormir com você.
Esse homem não parava de fazer perguntas, Jaqueline ficou um pouco envergonhada e, com a mão nas costas, tocou levemente seu rosto ardente.
— Sério? — Roberto parecia um pouco incrédulo, com um olhar cheio de dúvida.
— Claro que é sério, por que eu mentiria sobre isso? Agora, se deite e descanse bem. Eu vou pegar o pijama no meu quarto.
— Tá bom, mas você tem que voltar, vou esperar por você, senão não durmo. — Ele soltou sua mão com relutância, deitado na cama como uma criança desamparada.
Jaqueline sorriu sem jeito. De repente sentiu como se fosse mãe, mas ela já era uma