O meu momento de autopiedade foi interrompido por falatório e passos firmes. Como covarde que era, Estela havia finalmente chegado para “chutar cachorro morto”, com seu sorriso diabólico e orgulhoso, acompanhada da broaca velha.
— Levante-se, humana, está diante de uma lady do Conselho supremo dos lobos.
— Vai se catar, Estela!
— Veja como ela é, Luna Elvira! Pode constatar por si mesma com não lhe faltei com a verdade ao afirmar que essa humana nunca poderá ser uma Luna de verdade, como a senhora!
— Fique calma, Estela, não pode se deixar afetar por coisas sem importância. Não pode esquecer que tem o herdeiro de Ares no seu ventre.
A voz melosa da broaca me embrulhou o estômago. Ela falava com a Cascacu como se ela fosse uma bonequinha de porcelana delicada e rara.
&nbs